quarta-feira, 30 de março de 2011

SARAMPO!!! IMPORTANTISSIMO!

Sarampo bate recorde no Brasil na última década


Após três anos sem casos de sarampo, em 2010 o Brasil bateu o recorde de registros da doença na década. De acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados 68 casos em três diferentes estados. O mais afetado foi a Paraíba, com 57 deles. Os outros ocorreram no Rio Grande do Sul (oito casos) e no Pará (três casos).  Esses casos são provenientes de outros países, já que ainda existem surtos de sarampo em diversas regiões do mundo.
Depois de análise laboratorial da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os 68 registros da doença no Brasil foram de fato classificados como decorrentes de vírus "importados". As notificações do Pará foram do vírus D4 e as do Rio Grande do Sul e Paraíba do micro-organismo B3, ambos similares aos de circulação na Argentina e África do Sul.
Apesar de o país ter solicitado à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da doença no ano passado, o pedido foi descartado pelo Ministério da Saúde, pois ainda são esperados casos importados da doença.
O Ministério da Saúde indica que, atualmente, a vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e também a mais segura. Para isso, é importante assegurar que o esquema vacinal esteja completo. A primeira dose deve ser aplicada aos doze meses de vida, e o reforço entre quatro a seis anos de idade. Todas as mulheres até 49 anos devem ter uma dose da vacina e os homens até 39 anos também devem ser vacinados, independente do histórico da doença.
Fonte: O Povo (via COFEN) e Ministério da Saúde

domingo, 27 de março de 2011

Ministério da Saúde informa que rede oncológica de Mato Grosso do Sul será ampliada

 23/03/2011 | Susimeire Cabrera Massulo
 

 

Campo Grande MS) - Ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões ao longo dos próximos quatro anos, anunciaram ontem (22), em Manaus, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em Mato Grosso do Sul, mais um hospital ofertará tratamento pelo SUS. O aporte federal em prevenção no Estado deve chegar a R$ 2,9 milhões em 2011.
“O câncer é curável se a gente previne e detecta no início. Eu sou uma beneficiária da prevenção: tive câncer, descobri no começo e me curei. Quero que todas as mulheres tenham acesso às mesmas coisas que eu tive. Vamos trabalhar para que todas tenham perspectiva de cura maior”, destacou a presidenta Dilma Rousseff, na solenidade.

A meta do Ministério da Saúde, executor do programa, é ampliar, com qualidade, a oferta do rastreamento do câncer de colo do útero, a detecção precoce do câncer de mama e o tratamento dos casos identificados.

Os recursos, que compõem a Política Nacional de Atenção Oncológica, serão aplicados, até 2014, no fortalecimento da atenção primária e da rede ambulatorial e hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) e em campanhas de informação e conscientização à sociedade. Quando detectados precocemente, estes tipos de câncer apresentam elevados potencial de sobrevida e possibilidade de cura.

“Entre um conjunto de ações que estamos planejando para melhorar a saúde da mulher, priorizamos a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e de colo do útero. Com o plano, vamos garantir no SUS, na rede pública de saúde, serviços de qualidade para o atendimento de todas as mulheres”, enfatizou o ministro Alexandre Padilha.

Mato Grosso do Sul

        Em Mato Grosso do Sul, está prevista a habilitação de serviços de tratamento oncológico em mais um hospital, além da modernização dos equipamentos usados em mais outro. Atualmente, o estado tem três estabelecimentos que ofertam atendimento a pacientes com câncer pelo SUS.

Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, neste ano, o país terá aproximadamente 18,5 mil novos casos de câncer de colo do útero e 49,2 mil de câncer de mama. Só no Mato Grosso do Sul, a previsão é de 310 casos e 550 casos, respectivamente.

O orçamento do Ministério da Saúde deste ano destina R$ 261,679 milhões a ações de prevenção de câncer de mama (R$ 176,26 milhões) e de colo de útero (R$ 85,4 milhões). No Mato Grosso do Sul, os repasses federais somam R$ 2,9 milhões, sendo quase R$ 1,7 milhão para mama e mais de R$ 1,2 milhão para colo de útero.

Câncer de mama:  Um dos focos do fortalecimento da rede é a melhora da qualidade das mamografias. Em todo o país, o SUS mantém em funcionamento 1.645 mamógrafos com comando simples, usados para detectar os nódulos, dos quais 50,87% estão abaixo de sua capacidade de realização de exames. Só no Estado do      Mato Grosso do Sul, são 24 equipamentos, dos quais 68,7% têm produtividade considerada baixa, ou seja, não estão em funcionamento pleno.

Para reverter este quadro e monitorar permanentemente a qualidade dos mamógrafos será criada uma força-tarefa, com participação do governo federal, dos estados e dos municípios. Será instalado também um grupo de trabalho para definir parâmetros e critérios de avaliação do desempenho destes equipamentos, com participação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do Inca, do Colégio Brasileiro de Radiologia e das Vigilâncias Sanitárias nos estados e municípios.

O programa prevê a implantação de 50 centros para atendimentos em mastologia ou ginecologia, que acelerarão o início do tratamento após a confirmação do diagnóstico. A localização destes centros será definida entre o ministério e os estados, priorizando as regiões onde é menor o acesso.

No tratamento, o programa visa reduzir o déficit por assistência especializada, com a estruturação, até 2014, de 32 novos serviços avançados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico e a substituição de equipamentos em 48 hospitais.

Colo do útero: Para ampliar o controle do câncer do colo de útero, o governo federal vai incentivar, com apoio técnico e recursos, estados e municípios a garantirem acesso ao exame preventivo, com foco nas mulheres com idade entre 25 e 59 anos.

O objetivo é que após a realização de dois exames anuais consecutivos com resultado negativo para o câncer, as brasileiras passem a fazer o exame preventivo regularmente a cada três anos, conforme recomenda a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS)

A qualidade dos exames preventivos será submetida a um controle mais rigoroso, de modo a atingir o desempenho estabelecido pela Opas/OMS. Nas regiões Norte e Nordeste, onde os diagnósticos são menos eficazes, será concedido apoio à estruturação de laboratórios para a realização dos procedimentos.

Para acelerar o diagnóstico e diminuir a espera até o início do tratamento, a rede especializada em oncologia será ampliada com o credenciamento de mais hospitais ao SUS. Será intensificada a capacitação de profissionais para a área, por meio da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnaSus) e da criação, até 2012, de 20 centros de treinamento de ginecologistas.

Incidência

O câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente nas mulheres. Em 2008, dado mais recente consolidado pelo Sistema Nacional de Informação sobre Mortalidade, 4.873 mulheres morreram em decorrência da doença.  Ainda mais frequente que o de colo de útero, o câncer de mama é a principal causa de mortalidade por câncer entre a população feminina brasileira. Em 2008, foi responsável por 11.813 óbitos.

Fonte: Agência Saúde/Ministério da Saúde.

 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial

A integralidade e reorientação do modelo assistencial
De acordo com o texto constitucional, complementado e aperfeiçoado pela Lei Orgânica da Saúde, a assistência à saúde pelo SUS deve abranger tanto as ações assistenciais ou curativas quanto, e prioritariamente, as atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças (Carvalho & Santos, 2002). Esta, entretanto, seria apenas uma das dimensões do conceito da integralidade. No campo da saúde, a integralidade tem sido reconhecida como expressão polissêmica, com seus muitos possíveis sentidos convergindo quanto a contraposição ao reducionismo, a fragmentação e objetivação dos sujeitos (Mattos, 2001). No que diz respeito à organização dos serviços e das práticas de saúde, a integralidade caracteriza-se pela assimilação das práticas preventivas e das práticas assistenciais por um mesmo serviço. Assim, o usuário do SUS não precisa dirigir-se a unidades de saúde distintas para receber assistência curativa e preventiva. No caso do PSF, a equipe de saúde da família está capacitada para executar desde ações de busca ativa de casos na comunidade adscrita, mediante visita domiciliar, até acompanhamento ambulatorial dos casos diagnosticados (tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes, entre outras enfermidades) com o fornecimento de medicamentos. Seguindo o princípio da integralidade, as atividades de educação em saúde estão incluídas entre as responsabilidades dos profissionais do PSF.
Uma noção de integralidade também relacionada à organização dos serviços e das práticas encontra-se associada à necessidade de horizontalização dos programas de saúde. A política de saúde no Brasil tem
sido marcada pela verticalização destas ações. As respostas governamentais
às doenças, assim como as próprias doenças a serem incluídas na agenda
governamental, tradicionalmente eram fundamentadas pelo saber técnico,
particularmente pelo saber produzido pela saúde pública. Em conseqüência,
estas respostas, que assumiam a forma de programas especiais de saúde
pública (Paim, 2003a), caracterizavam-se pela “centralização de sua formulação, pela verticalização de sua implementação e por um caráter
autoritário” (Mattos, 2003, p.49).
Estas respostas atravessavam os serviço se às práticas de saúde atropelando muitas vezes as necessidades específicas e reais da população assistida. Neste nível, a assimilação da integralidade na organização dos serviços e das práticas repercutiria na identificação dos problemas de saúde a serem enfrentados pelas equipes de saúde a partir do horizonte da população atendida. No contexto da estratégia do PSF, esta perspectiva está de acordo com o princípio da vigilância da saúde, com o qual se propõe trabalhar. Sustentado em três pilares básicos: o território processo, os problemas de saúde e a intersetorialidade (Mendes, 1996), o princípio da vigilância da saúde contribui para a reorientação do modelo assistencial à medida que orienta uma intervenção integral sobre momentos distintos do processo saúde-doença (Paim, 2003b).
A integralidade contrapõe-se à abordagem fragmentária e reducionista dos indivíduos. O olhar do profissional, neste sentido, deve ser totalizante, com apreensão do sujeito biopsicossocial. Assim, seria caracterizada pela assistência que procura ir além da doença e do sofrimento manifesto, buscando apreender necessidades mais abrangentes dos sujeitos: Não podemos aceitar que um médico responda apenas ao sofrimento manifesto do paciente (...) A atitude do médico que, diante de um encontro com o paciente motivado por algum sofrimento, aproveita o encontro para apreciar fatores de risco de outras doenças que não as envolvidas no sofrimento concreto daquele paciente, e/ou investigar a presença de doenças que ainda não se expressaram em sofrimento, ilustra um dos sentidos de integralidade. (Mattos, 2001, p.48-9)
Em conformidade com o princípio da integralidade, a abordagem do profissional de saúde não deve se restringir à assistência curativa, buscando
dimensionar fatores de risco à saúde e, por conseguinte, a execução de ações preventivas, a exemplo da educação para a saúde. Uma situação ilustrativa é a de um atendimento a um paciente com crise hipertensiva, que além da administração da medicação necessária durante uma consulta médica seria orientado quanto à importância de uma alimentação hipossódica e de exercícios físicos regulares. Assistência e educação para saúde durante a consulta ambulatorial, sem que o paciente espere o momento de encontro do grupo dos hipertensos numa determinada data e horário para receber as referidas orientações: isto expressa integralidade da assistência.

Autora:  Vânia Sampaio Alves - Psicóloga, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ministério da Saúde anuncia estratégia de vacinação da campanha anual contra a gripe!

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em entrevista coletiva em Brasília nesta quinta-feira (17), a ampliação da população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).

A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.

A nova estratégia foi apresentada à imprensa pelo Secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que detalhou que a ampliação do público da campanha foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.

As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.

SERVIÇO
Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Fonte: Ministerio da Saúde

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA SAÚDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES!

11/03/2011

Unicef destaca conquistas com crianças e adolescentes brasileiros beneficiados na Estratégia Saúde da Família

Gravidez na adolescência caiu 20% em sete anos. Relatório aponta que foram salvas 26 mil vidas de crianças em uma década. O relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela os avanços obtidos pelo Brasil na atenção à saúde das crianças e dos adolescentes. O documento destaca conquistas na ampliação da assistência prestada a estas parcelas da população, como a contínua queda de mortalidade infantil (até 9 anos de idade) no país. Entre 1998 e 2008, foram salvas 26 mil vidas de crianças brasileiros, afirma a Unicef. De acordo com a entidade, o Brasil se encontra em um patamar de destaque em relação à assistência prestada aos adolescentes.
Pelas projeções do IBGE, o Brasil tem, atualmente, 34 milhões de brasileiros entre 10 e 19 anos. Cerca de 70% desses jovens são usuários do Sistema Único de Saúde e se beneficiam das ações e políticas do SUS, como a Estratégia Saúde da Família. Em 2009, mais de 8,4 milhões de estudantes (incluindo crianças e adolescentes) de 695 cidades brasileiras foram beneficiados pelas ações do Saúde da Família. A meta para este ano é alcançar 23,5 milhões de estudantes beneficiados pela Estratégia. Os avanços na saúde dos adolescentes brasileiros têm sido obtidos por meio de ações integradas e coordenadas pelo governo federal – executadas, no SUS, em parceria com Estados e Municípios.
O Ministério da Saúde trabalha com foco na promoção da saúde e prevenção de agravos. Essa articulação envolve não apenas os jovens como também os familiares deles, educadores, profissionais de saúde e cuidadores, qualificando a assistência e promovendo mudanças de comportamento que contribuem para a redução das vulnerabilidades e para a melhoria dos indicadores sociais da saúde. Resultado desse esforço é que a redução da gravidez na adolescência caiu 20% no país, entre 2003 e 2009. Esta tendência de queda vem sendo verificada desde o início da década.
Fonte: Departamento de Atenção Básica (Ministério da Saúde)

terça-feira, 15 de março de 2011

UM NOVO OLHAR PARA ENFERMAGEM NO BRASIL!

NOTÍCIAS

10/03/2011
Cofen e Sesu avaliam qualidade do ensino de enfermagem

Parte inferior do formulário
O presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Carlos Neri da Silva, recebeu, nesta quinta-feira (03), na sede do Cofen, o Diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC e Prof. Dr. Paulo Roberto Wollinger.

A reunião teve o objetivo de discutir a qualidade dos cursos de graduação de enfermagem no contexto do convênio de cooperação firmado entre as duas instituições, visto que a Secretaria de Educação Superior (SESU), órgão do Ministério da Educação, disponibiliza ao Cofen os atos de avaliação dos cursos de enfermagem em funcionamento e os novos pedidos de abertura.

Após ouvir um sucinto relato sobre a realidade dos profissionais de enfermagem brasileira e a qualidade dos cursos em funcionamento, feito por Manoel Carlos Neri, o diretor do Sesu reafirmou o interesse do MEC em mudanças que melhorem a qualidade dos cursos e convidou os dirigentes do Cofen para ajudar a traçar metas que garantam a melhoria deles.

Atualmente o Conselho Federal, através do convênio de cooperação com o MEC, ajuda a avaliar as autorizações para os novos cursos, o reconhecimento daqueles em funcionamento e a renovação do reconhecimento.


O professor Gelson Albuquerque, Secretário do Cofen, lembrou ao doutor Paulo Roberto Wolling que muitos dos principais erros no exercício profissional decorrem da má qualidade dos cursos ofertados, em especial da proliferação deles pelo setor privado.

Para Manoel Carlos Neri, outro gargalo a ser enfrentado pelo MEC é a disparidade existente entre o baixo número de vagas ofertado pelas Universidades Públicas em relação às privadas. “O Cofen tem manifestado sua preocupação com a qualificação dos seus inscritos e tem criticado a proliferação de novos cursos sem nenhum critério pedagógico nem laboratorial. Isso reflete negativamente no exercício profissional”, explicou Neri. 

Participaram ainda da reunião os conselheiros federais Ivete Barreto, Márcia Krampell e a Dra coordenadora da Comissão do convênio de cooperação MEC/ COFEN, Dorisdaia Carvalho de Humerez.
Ficou combinado outra reunião entre as duas instituições para traçar as novas metas e avaliar novos pedidos de abertura de cursos.

30 HORAS PARA ENFERMAGEM - QUEM SÃO SEUS DEPUTADOS E SENADORES?!

NOTÍCIAS


MOBILIZAÇÃO PELAS 30 HORAS PARA ENFERMAGEM CONTINUA

A luta é permanente. Logo no dia seguinte à mobilização do último dia 13, as entidades parceiras na luta pela aprovação do PL 2.295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais da Enfermagem em 30 horas semanais, enviaram ofício solicitando audiência com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer, para reforçar o pedido de inclusão imediata da proposta para votação em plenário.
No ofício assinado pelos presidentes da CNTS, FNE, ABEn e COFEN, as entidades ressaltam que a importante mobilização da categoria “representa a esperança do encaminhamento para a inclusão na ordem do dia”. E reafirmam o objetivo de “apresentar elementos de fundamentação, especialmente quanto ao impacto financeiro, seus efeitos sociais e à qualidade dos serviços de saúde dispensados aos brasileiros”.
Você pode colaborar acessando: http://www.portalcofen.gov.br/form/manifesto30h basta clicar no link ou copiar e colar na barra de endereço do seu navegador.
Dessa forma você envia o manifesto para os(as) Deputados(as) Federais.
Outra forma importante é enviar o manifesto aos Líderes de Partido:
Texto para ser enviado aos Líderes de Partido:
Senhor Deputado,
O PL 2295/2000 dispõe sobre a regulamentação da jornada de 30 horas semanais para os trabalhadores da Enfermagem brasileira e foi incluído na pauta pelos Líderes para ser votado em Plenário, após aprovação em todas as comissões permanentes.
A Enfermagem é essencial à organização e funcionamento dos serviços de saúde. E 30 horas semanais não é privilégio pois diz respeito a necessidade de prover um padrão desejável de condições para a prática da Enfermagem no país.
Todos conhecem as características do trabalho da Enfermagem - convívio com dor, sofrimento e doença, turnos ininterruptos, sábados, domingos e feriados - aliadas às más condições de trabalho, muita responsabilidade e pouca valorização têm levado à insatisfação, adoecimento e aumentado a evasão profissional.
Vote favorável às 30 horas. Vamos aprovar o PL 2295/2000.
A Enfermagem vale a Vida.

Liderança!

"Liderar significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso fazer com que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe. Voce não gerencia pessoas. Você lidera pessoas" (James C. Hunter).
Fonte : Livro - Como se tornar um Líder Servidor.

Informativo sobre: Dengue!!!

INFORME DA ATENÇÃO BÁSICA N.º 50
Ano IX, jan./fev. de 2009 ISSN 1806-1192
O Papel da Atenção Básica no Controle da Dengue

Atualmente existem 2,5 a 3 bilhões pessoas com risco de infecção para dengue no mundo. No Brasil, é uma das doenças mais freqüentes, atingindo a população de todas as classes sociais em todos os Estados. O agente etiológico é um vírus RNA do qual são conhecidos os sorotipos DENV 1, 2, 3 e 4. Atualmente, no Brasil, existem apenas os três primeiros, mas há a preocupação com a possibilidade de uma nova entrada do sorotipo 4, que já está circulando em países vizinhos como Colômbia e Venezuela. TODOS OS SOROTIPOS causam imunidade permanente e sorotipo específico e PODEM CAUSAR DOENÇA GRAVE E FATAL. Em nosso país, a principal espécie vetora é o mosquito Aedes aegypti, que tem preferência por criadouros artificiais para a sua oviposição e transmite a doença por meio da picada da fêmea infectada. Os fatores que contribuem para o agravamento da transmissão de dengue no Brasil são complexos, exigindo desenvolvimento de ações intersetoriais para seu controle.
Nos últimos anos, evidenciamos um aumento de casos de febre hemorrágica de dengue e o maior acometimento de crianças, exigindo que os serviços de saúde atuem mais efetivamente para controle da doença e diminuição do número de óbitos. Atenção Básica tem um papel fundamental desenvolvendo ações na promoção, prevenção e atenção ao doente com dengue. Nesse sentido, as equipes devem desempenhar suas atribuições relacionadas à educação em saúde e observação dos domicílios e espaços comunitários orientando a comunidade para a identificação, remoção, destruição ou vedação de possíveis criadouros. Esse trabalho deve estimular o morador ao autocuidado, ao cuidado do ambiente de sua residência e de sua comunidade, no sentido de desenvolver o compromisso e o papel de “ator” da realidade onde vive, conferindo assim, maior sustentabilidade ao combate à dengue. Muitos municípios utilizam o LIRAa (Levantamento Rápido dos Índices de Infestação por Aedes aegypti), que tem por objetivo identificar índice de infestação e criadouros mais importantes. Os resultados desse trabalho devem subsidiar as ações das equipes.
No que se refere à atenção aos doentes, estudos atuais e experiências internacionais nos mostram que, em uma rede assistencial efetiva, 65-75% dos casos de dengue podem ser resolvidos na Atenção Básica. Para isso é importante que os serviços estejam organizados, tenham definição clara de seu papel dentro da rede assistencial e previsão da possibilidade de alteração do processo de trabalho durante o período epidêmico. Todos os profissionais devem estar capacitados para a implantação dos protocolos de assistência a fim de detectar precocemente os sintomáticos, realizar tratamento oportuno, notificar e acompanhar os casos (ver Caderno de Atenção Básica, nº 21 em www.saude.gov.br/dab).
Devem ser considerados suspeitos os pacientes com febre há menos de 7 dias acompanhada de, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Todos os pacientes suspeitos devem ser orientados para iniciar hidratação oral imediatamente e para procurar o serviço de saúde mais próximo. Estes pacientes devem ser avaliados com especial cuidado para os seguintes aspectos: hidratação, pressão arterial em duas posições, busca de fenômenos hemorrágicos, prova do laço, além da busca de sinais de alerta. Deverão ser avaliados com hemograma de urgência os pacientes com prova do laço positiva e as gestantes, os menores de 2 anos, os maiores de 65 anos e aqueles portadores de hipertensão arterial, diabete e outras comorbidades.
Os exames laboratoriais confirmatórios deverão ser coletados da seguinte forma: isolamento viral ou PCR (até o 5º dia), sorologia (após o 6º dia). Em períodos interepidêmicos e em casos graves, solicitar sempre. Em períodos epidêmicos, deve-se solicitar de acordo com orientações da vigilância epidemiológica. Todos os casos devem ser notificados em ficha do SINAN e preenchidos os cartões de acompanhamento ambulatorial do paciente com dengue. É importante lembrar que a equipe de Atenção Básica é corresponsável pelo tratamento, ou seja, mesmo que o paciente seja encaminhado para outros serviços de saúde deve-se garantir o suporte de vida adequado para encaminhamento, prestar orientações quanto à rede assistencial, visitar os moradores procurando casos novos e corrigir possíveis problemas relacionados à doença e adesão ao tratamento.
A hidratação precoce e adequada é de fundamental importância para evitar óbitos. Para isso as UBS devem identificar a necessidade de hidratação desde o acolhimento e utilizar a Classificação de Risco a fim de identificar pessoas com risco, classificar o estadiamento da doença, sistematizar a terapia e organizar o sistema de saúde.
No ano de 2008, o Grupo Executivo da Dengue do Ministério da Saúde, trabalhou intensamente para o controle da dengue no país junto aos aglomerados urbanos que apresentam risco para ocorrência de epidemia por dengue em 2009. Nesses locais foram elaborados/revisados os planos de contingência da dengue. É importante que seu município tenha um plano de contingência, que a Atenção Básica participe da elaboração, que as equipes conheçam suas atribuições e desenvolvam as ações de acordo com o planejado.
Fonte: Departamento de Atenção Básica ( Ministerio da Saúde)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sáude para os profissionais que cuidam de gente!

A Saúde do Profissional de Enfermagem para o melhor cuidar

Refletir sobre a saúde do profissional de enfermagem é fundamental para compreender as relações entre o trabalho na área da saúde e suas implicações para a qualidade de vida do trabalhador.
A equipe de Enfermagem é responsável por 60% das ações da área da saúde, por meio da assistência permanente, da implementação do cuidado à população, com vistas à promoção, a prevenção, a manutenção e a recuperação da saúde.
Sabemos que os profissionais de enfermagem permanecem ao lado dos pacientes e do ambiente de saúde, mesmo em condições de dor e sofrimento que advém desse contexto. Com isso, a Enfermagem, foi classificada pela Health Education Authority, como a quarta profissão mais estressante.
Diversos estudos realizados identificaram que 100% dos profissionais de enfermagem possuem algum nível de estresse advindo do ambiente de trabalho. Dentre os fatores desencadeadores do estresse estão: dificuldades nas relações interpessoais, atividades rotineiras e repetitivas, excessivo número de pacientes, clima de sofrimento, dor e morte, baixas condições salariais, poucas atividades de lazer, o enfrentamento, por vezes, de dificuldades estruturais da saúde e longas jornadas de trabalho. Tais fatores impactam diretamente na saúde dos profissionais de enfermagem, e ocasionam sofrimento psíquico, que juntamente com a sobrecarga física, contribuem para a ocorrência de doenças laborais, como a Doença Ocupacional Relacionada ao Trabalho (DORT), e o profissional passa a conviver com fortes dores e sofrimento físico.
A resiliência do trabalhador de enfermagem para situações estressantes no trabalho está abaixo da média quando se trata da regulação das emoções, as quais sofrem influência do próprio indivíduo, das suas condições familiares e relacionadas ao apoio/suporte do meio ambiente. Para ser resiliente, as emoções precisam ser expressas de maneira adequada, sejam elas positivas ou negativas.
Nesse contexto, por vezes, os profissionais de enfermagem mostram-se vulneráveis a crises de valores e queda da qualidade do seu trabalho. Para tanto, sugere-se que o profissional reflita sobre as possibilidades de adoecimento e as situações que geram estresse e sofrimento, a fim de desenvolver habilidades internas necessárias para o fortalecimento da resiliência.
Um aspecto que se acredita estar relacionado à melhoria das condições de trabalho e de saúde é o compromisso dos profissionais de enfermagem com o caráter acadêmico-científico na produção de conhecimentos que subsidiem a prática. Dessa forma, é necessário o fortalecimento e contribuição dos profissionais para o desenvolvimento de estudos que busquem entender e sugerir formas de melhorar o ambiente de trabalho.
Além das reflexões individuais dos profissionais, faz-se necessário o incentivo constante das organizações de saúde em ações que valorizem o diálogo e o reconhecimento, bem como o estímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores. Assim, as relações interpessoais serão fortalecidas e culminarão em motivação e valorização da enfermagem e o melhor ambiente de trabalho.  Isso emerge a necessidade de cuidado ao cuidador, pois esses precisam de equilíbrio profissional para melhor cuidar.

BELANCIERI, Maria de Fátima et al . A resiliência em trabalhadores da área da enfermagem. Estud. psicol. (Campinas),  Campinas,  v. 27,  n. 2, June  2010 .   Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2010000200010&lng=en&nrm=iso.

GRIEP, Rosane Härter et al . Uso combinado de modelos de estresse no trabalho e a saúde auto-referida na enfermagem. Rev. Saúde Pública,  São Paulo,  v. 45,  n. 1, Feb.  2011 .   Disponível em http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102011000100017&lng=en&nrm=iso.

DALMOLIN, Graziele de Lima; LUNARDI, Valéria Lerch; FILHO, Wilson Danilo Lunardi. O SOFRIMENTO MORAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 jan/mar. Disponível em http://lildbi.bireme.br/lildbi/docsonline/lilacs/20090500/460_v17n1a07.pdf

MAGNAGO, Tânia Solange Bosi de Souza; LISBOA, Marcia Tereza Luz; GRIEP, Rosane Harter. ESTRESSE, ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO TRABALHO E DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 jan/mar. Disponível em http://lildbi.bireme.br/lildbi/docsonline/lilacs/20090500/475_v17n1a22.pdf
Escrito por: monitores do Programa Proficiência - COFEN.

30 HORAS PARA ENFERMAGEM - QUESTÃO DE HUMANIZAÇÃO!

Deputada enfermeira Rosane conquista apoio da bancada feminina para as 30 horas semanais

Em reunião especial realizada ontem (01), com as deputadas da bancada feminina da Câmara dos Deputados, a Deputada Rosane Ferreira (PV-PR) articulou a inclusão do PL 2295/2000, que regulamenta a redução da jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem para 30 horas semanais, na pauta de exigências da bancada para serem votadas pelo Plenário da Câmara.

O documento será elaborado pela Coordenadora da Bancada – Dep. Janete Pietá (PT-SP) - e será encaminhado ao Colégio de Líderes e ao presidente Marco Maia (PT-RS) para dar andamento aos procedimentos regimentais prévios à votação. Se acatado, o projeto vai a votação.

Esse apoio foi conquistado justamente no dia em que se comemorou antecipadamente no Congresso Nacional o Dia Internacional da Mulher. Rosane Ferreira explicou as demais deputadas que a enfermagem é composta por noventa por cento de mulheres que precisam da redução da carga horária para poder cumprirem com suas obrigações familiares, de estudo e até políticas.

“Temos que tomar muito cuidado e aos poucos garantir a viabilidade política para que vejamos a matéria aprovada. Cada profissional de enfermagem deve pedir apoio dos seus representantes estaduais no Congresso Nacional. Supostamente cinquenta por cento da atual composição da Câmara nunca ouviu falar do PL das 30 horas semanais e por isso o engajamento é fundamental. Eu assumi um compromisso com a Enfermagem e agora estou lutando para garantir essa conquista”, afirma Rosane Ferreira.

Manoel Carlos Neri, presidente do Cofen, disse que a  votação e aprovação do PL das 30 horas ainda este mês, quando se comemora o mês da internacional da mulher (dia 8), é o reconhecimento a uma categoria profissional de um milhão e quinhentos mil trabalhadores de enfermagem no país, entre eles, oitenta por cento representados por mulheres.

" Mais de um milhão e duzentos mil profissionais da enfermagem brasileira são mulheres. Na hipótese da Câmara Federal aprovar ainda em março o PL das 30 horas, além de fazer justiça e melhorar os serviços prestados a população, significará o reconhecimento a uma categoria majoritariamente compostas de mulheres trabalhadoras", lembrou Neri.

A deputada federal Rosane Ferreira, de acordo com o presidente do Cofen, é a principal voz dos profissionais de enfermagem no parlamento nacional, visto que é também oriunda da profissão. "A deputada federal Rosane Ferreira, numa visita a sede do Cofen,havia prometido que não ía mesurar esforço para colocar em votação e aprovação o PL das 30 horas. Assim o fez. Merece os aplausos de todos os profissionais de enfermagem brasileira. Nós já  alertavamos à  importância de eleger uma pessoa da profissão, durante o processo eleitoral passado, haja vista que era uma das únicas profissões sem representação no Congresso Nacional. Vamos manter a pressão popular sobre os deputados federais para que aprovem o projeto o mais rápido possível", observou Manoel Carlos.
Fonte: COFEN

Dengue I: Vacina em teste.

           Uma vacina contra os 4 tipos de dengue já identificados está em teste no Brasil, pelo núcleo de Doenças Infecciosas da Uniersidade Federal do Espirito Santo, em Vitória. A tecnologia usada no imunizante combina DNA dos vírus da dengue e da febre amarela, informou O Globo (22/09) em São Paulo, pelo laboratório Sanofi Pasteur. A imunização prévia contra a febre amarela potencializa a resposta da vacina conta a dengue, como explicou Fernando Noriega, vice presidente associado de desenvolvimento clínico da Sanofi Pasteur para a América Latina. "A vacina tetravalente traz quatro sorotipos e conseguiu uma resposta imunológica boa contra todos eles. As demais vacinas apresentaram resposta para dois ou três sorotipos", observou.
          ...O ministério da saúde não tem previsão de quando a vacina chegará a público.
Fonte: Revista Radis (Fiocruz)

CUIDAR DO HOMEM!!!

"Os homens cuidam pouco da saúde" - Sempre na perspectiva  de gênero, a saúde do homem  deve ser destacada não só para se desenhar o perfil epidemiologico da morbimortalidade masculina, mas também para que se percebam os aspectos culturais que comprometem sua saúde, alerta o pedagogo Romeu Gomes, mestre em educação, doutor em Saúde Pública...
...O debate acerca da influência de modelos de masculinidade nas condutas dos homens vem crescendo. Nesse debate, vem se destacando que o homem - quando influenciado pelas idéias hegemônicas de que deve ser forte, invencível e dominador - pode não só colocar em risco sua saúde como a de outros. Nesse sentido, sem perder a perspectiva relacional de gênero, a saúde do homeme deve ser destacada não só para se discutir o perfil epidemiologico da morbimortalidade masculina, mas também para enfatizar aspectos culturais qu podem comprometer a saúde de segmentos masculinos...
Fonte: Revista Radis (FIOCRIZ)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Em favor da Educação, sempre!

Vamos perder um site de educaçao?

Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos.


Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA,
ARTIGOS CIENTÍFICOS · e muito mais....

Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:

Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura...
*Não podemos perder esta oportunidade!
  • email enviado por:
luzimeireteixeira@hotmail.com

terça-feira, 1 de março de 2011

Queremos um SUS para todos!

Acredito no Sistema Unico de Saúde, mas é fato que apesar dos esforços de alguns entusiasmados sanitaristas, profissionais da saúde e usuarios em vestir a camisa, temos muitos entraves. Na leitura da Revista Radis - Comunicação em Saúde - nº 102 de fevereiro de 2011, fica claro a mercantilização de nosso sistema, veja trechos a seguir: SAÚDE, UM BOM NEGÓCIO _ A entrevista concedida a O Globo (29/12) pelo presidente da  Amil, Edson Godoy, é um flagrante da deturpação no entendimento do atigo 196 da Constituição - "A Saúde é direito de todos e dever do Estado". Publicada, não por acaso, na seção de Negocios & Cia do Jornal, a entrevista, tanto nas respostas quanto nas perguntas, realça com ipressionate naturalidade a visão privatista da saúde, tida ao longo da conversa como uma mercadoria _ de grande valor, por sinal. "Saúde é negocio em escala?", é uma das perguntas da jornalista. Resposta afirmativa do entrevistado, que enumera as conquistas da empresa carioca para tornar-se líder no mercado paulista, aponta que, para "ganhar em escala", é preciso oferecer "produtos"para as classes seja "classe alta", seja a "classe C''.
Um completo absurdo!
OBS: Para acessar por completo a matéria acesse o site: www.ensp.fiocruz.br/radis